segunda-feira, 20 de outubro de 2008

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

2º TEMPO - REGENCIA - 2º DIA

No segundo dia (terça-feira) de nossos trabalhos, levamos aos nossos alunos os conceitos de higiene pessoal, cuidados com sigo e convidamos a eles a pensarem sobre o assunto. Sugerimos que eles fizessem uma atividade, no qual, eles resgatassem o conceito de feio e bonito bom e ruim. Nosso objetivo era que eles explorassem o mundo real e com isso poderiamos trabalhar assuntos com preconceito, violencia,etc. Pois percebemos que pre4cizamos ajustar em muito as relações interpessoais deles.
Porém nesse dia eles estavam muito inquitos e quase nos levou a pensar que não estavamos na mesma sala que no dia anterior. Nesse nossso segundo dia estavam presente quase todos os alunos,(em torno de 95%) isso explica a inquetude, pois passaram um final de semana sem se verem.
No interim da tarde percebi que uma das alunos (não vou revelar por questoes obvias), estava se sentindo mal, então levei ela para secretaria da escola. Expliquei o caso e a coordenadora da tarde perguntou se ela tinha almoçado, a resposta foi que não, isso pode ter gerado a indisposição da aluna. Deixei ela com a coordenadora e retornei a sala, para dar continuidade aos trabalhos.
Em continuidade fizemos um dinamica de recorte e colagem, onde eles teriam qua procurar em revistas, pessoas ou coisas, que para eles, seriam feias ou bonitas. Ainda dentro da perspectiva de se perceber o entendimento sobre o assunto.
Esse trabalho gerou muita sugeira na sala. De repente eles tiveram a iniciativa de buscar fora da sala vasouras e pás e limparam a sala.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

2º TEMPO - REGENCIA - 1º DIA

Hoje foi o primeiro dia de regência do estagio realizado por mim (Walter) e Sueli. Foi um primeiro momento de busca de entendimento e troca de espectativas. " Nossos Alunos" nos receberam, como sempre muito bem.
Chegamos bem cedo à escola Maria Lúcia Jaqueira, qual foi nossa surpresa ao saber que no período da manhã o número de alunos que foram a escola foi muito pequeno, talvez em virtude do dia anterior, que foi as eleições municipais para prefeito de Jequié e veriadores.Porém em nosso período foram mais de 70% dos alunos.Portanto em nada precisamos mudar nosso plano de aula.
Para nossa surpresa encontramos a professora regente que compareceu à escola e foi nos visitar em sala justamente quando estávamos abrindo os trabalhos para aquele dia. Dando inicio ao planejamento de aula para o dia, apresentamo-nos aos alunos e pedimos que eles fizessem o mesmo e que dissessem onde moravam (endereço) e qual tipo de brincaeira que eles, individualmente gostavam. Isso serviu para que sondassimos as expectativas a respeito do nosso projeto pedagógico, que é norteado justamente pelo ensino atravez do lúdico.
Percebemos que a maioria deles não sabem exatamente seu proprio endereço. Abrimos um parentese neste momento para esclarece-los da importancia de eles saberem seu endereço completo. Com isso pedimos para que perguntassem aos seus pais ou reponsaveis para que eles aprendessem o nome de sua rua e bairro.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

1º Tempo - Observaçãoes - Diagnostico!

Período de observação do estagio supervisionado
Primeiro momento.
O primeiro dia em que chegamos à escola Maria Lúcia Jaqueira, para realizarmos nossos trabalhos de observação, como meta de cumprir a primeira etapa do estágio supervisionado, fomos muito bem recebidos pelas classes que fazem parte dessa escola como também pelas regentes diretora e coordenadora.
A programação transcorreu normalmente, segundo a rotina da escola, nada foi modificado em função da nossa chegada. Os alunos enfileirados cantaram o hino Nacional, quase todos demonstraram seu sentimento de civismo. Poucos cantaram, mas ficaram muito bem organizados, apesar de nossa presença. Fomos apresentados pela diretora e fizemos o registro desse momento com fotos e filmagem. Após esse momento fomos todos para a sala de aula da 2ª serie. Entramos e nos posicionamos em lugares diferentes. Logo a professora regente abriu seus trabalhos para aquele dia. A professora fez as intervenções iniciais apresentando no quadro de “Giz”, o dia da semana do mês e o ano. Perguntando aos alunos sobre as datas da semana, os dias que antecederam a data presente e posterior, provavelmente buscando resgatar nos alunos conhecimento sobre datas.
Tudo parecia que iria transcorrer como de forma rotineira na escola naquele dia, quando de repente e sem avisar recebemos uma visita que já era muito familiar aos alunos, porém não esperada para nós estagiários apareceu na sala. O professor Luiz Cláudio adentrou na sala falou com a turma e nos retirou para uma reunião com a coordenadora da escola. Fomos até a secretaria e ele juntamente com a coordenadora pedagógica e nós estagiários ficamos ali o restante da tarde. A coordenadora sempre muito solícita nos atendeu para uma conversa um tanto longa, porém proveitosa uma vez que aproveitamos para aplicarmos um questionário, desenvolvido em momento anterior, com o objetivo de levantar dados sobre a escola.
Ficamos com a coordenadora o resto da tarde e ela nos mostrou os recursos pedagógicos que a escola dispõe para auxiliar nos trabalhos em sala de aula. Percebemos um material muito rico em possibilidades de desenvolver os alunos em suas capacidades. Jogos de montagem e representação matemática como foi o caso do famoso Material Dourado de Montessori que destina-se a atividades que auxiliam o ensino e a aprendizagem do sistema de numeração decimal-posicional e dos métodos para efetuar as operações fundamentais. A escola dispõe ainda de um micro computador novo.
O Espaço físico -
Entretanto as acomodações da escola Maria Lúcia Jaqueira são extremamente pequenas. As três salas de aula que a escola possui são de tamanho razoável para acomodar em média 30 alunos por sala. Contudo a área de recreação e muito pequena e os alunos se amontoam num espaço que se quer dá para brincar de bola. Por ser restrito o espaço eles brincam amontoados e são freqüentes as brigas e pequenos acidentes.
A escola possui espaço ao seu redor, mas se encontra muito sujo, ao que parece que os vizinhos jogam lixo pelo muro. Esse espaço ao redor da escola, porém pertencente à escola, precisava ser mais aproveitado pelos alunos. Para que eles pudessem correr mais, gastar suas energias, que parece não acabar nunca.
O perfil dos alunos.
Um fato muito interessante que aparece em nossa sala é que há uma predominância de meninas em relação aos meninos. Entorno de 85% são do sexo feminino. Entretanto em outra turma verificamos que a predominância é de meninos. Isso de forma alguma prejudica o trabalho dos professores. Entretanto parece que existe um senso de ajuda mutua, uma colaboração maior entre as meninas do que entre os meninos. Por esse aspecto parece ser interessante entender esse fator.
Entre os alunos o conhecimento prévio fica demonstrado à medida que eles respondem as perguntas e fazem exercícios propostos. Entretanto percebemos que para a regente se apenas uma aluna responder certo ou errado, esta respondeu pela turma toda, o que nos parece uma forma de avaliação superficial.
Dentre os alunos da serie que estamos, percebemos um caso de uma menina com (Simoni), possui uma ma formação congênita no braço esquerdo. No entanto essa diferença não parece que a coloca em situação de desigualdade entre os demais. Muito pelo contrario, seus colegas brincam no intervalo com ela de forma que a incluem nas brincadeiras normalmente. Na sala, podemos perceber que ela apresenta um déficit em interpretar e solução de exercícios propostos pela professora. Mas suas coleguinhas estão sempre prontas para auxiliá-la. Usa de certa forma pode acarretar em uma dependência, coisa que parece para ela não fazer muita diferença.
Regência de urgência

No meio da semana eu e minha parceira de estágio (Sueli) tivemos uma surpresa muito inesperada. A nossa professora regente nos comunicou que por motivos particulares de saúde não poderia estar na escola. Então ela nos sugeriu que poderíamos ficar com a turma naquele dia. Topamos o desafio e planejamos a aula para oi dia seguinte. Aproveitamos a aproximação da semana nacional do trânsito para apresentar um filme para a turma. O material foi encontrado ali mesmo na videoteca da escola. Tratava-se de um filminho produzido pela Ford veículos, que tratava justamente de questões ligadas ao trânsito. De sinais semafóricos a placas de sinalização os alunos tiveram uma divertida aula sobre transito, encenada por marionetes.
Antes de passar o filme, conversamos com os alunos o que iria acontecer naquele dia e que faríamos após execução do filme. Momentos antes do filme nós pedimos para que eles falassem o que entendiam sobre o trânsito. Alguns foram à frente e narrarão fatos, acontecimento que ficaram sabendo ou mesmo que vivenciaram. Passamos o filme e depois como atividade sugerimos que eles fizessem um desenho sobre o filme ou o tema e escrevessem algo sobre o que vira na televisão naquela tarde.
O resultado foi bastante proveitoso, eles ficam bastante interessados. Demonstraram interesse pela tarefa apresentada. E assim tivemos ótimos resultados nas representações que eles fizeram nos desenhos.

Conclusões:
Nesses cinco primeiros dias em que passamos na companhia dos alunos percebemos que é necessário trabalhar muito a leitura e a escrita, pois sentimos a necessidades de muitos deles em se expressar nessas áreas. As questões de cálculos não foi percebido claramente pois não chegamos a trabalhar esse tema em sala. Nas questões de vivencia, como dias da semana dia do mês, etc. eles, em sua maioria responderam bem, portanto têm uma visão de tempo e espaço percebida.
Enquanto estagiários dessa escola e dessa turma sinto que precisamos trabalhar mais as questões do significado e significante. O real se faz necessário para que eles possam fazer as conexões com o cotidiano. Nessa linha precisamos traçar nossos objetivos.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Ata de reunião de estágio
09 de setembro de 2008

No dia 06 deste, do corrente ano às 16 horas aconteceu na escola Maria Lúcia Jaqueira a primeira reunião com a coordenadora da escola, alguns professores e o nosso grupo de estágio supervisionado pelo professor Luiz Cláudio.
Fomos muito bem recebidos a as informações quanto ao funcionamento da escola foram bastante esclarecedoras. Além disso, tivemos a oportunidade de conhecer nossos professores regentes e percebemos o apoio que teremos durante o período de estágio.
É de grande relevância o acolhimento que tivemos por parte da escola, pois certamente, isso nos dará segurança e firmeza para que possamos vivenciar o processo de forma enriquecedora para todos os envolvidos. Afinal de contas, o estágio supervisionado é um processo essencialmente coletivo, no qual todos nos somos aprendizes.
Por Suely.

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Reflexões sobre o 1º texto.

PIMENTA, Selma Garrido & LIMA, Maria Socorro Lucena. Por que o estágio para quem já exerce o magistério: uma proposta de formação contínua.Estágio e Docência.2ª ed.São Paulo: Cortez,2004. p.125-141.

O texto nos leva a refletir sobre o estagio, que em linhas gerais é o momento de transição da posição de aluno para a de professor. Tenho um ponto de vista quanto ao pedagogo que já exerce a regência ser obrigado a fazer o estagio curricular supervisionado. Entretanto os autores demonstram que, do seu ponto de vista, o estagio vai buscar no formando uma visão do fazer pedagógico.
Em minha opinião o estagio deveria ser algo que estivesse sempre presente no curso. Não de forma obrigatória e de certa forma angustiante, devido ao fato de ser realizado no final do curso, conflitando com diversas atividades extra faculdade. A vida pessoal do aluno vira um verdadeiro inferno. Causando um nível de estresse muito elevado, que em muitas vezes pode desencadear em alguns alunos certo desconforto e resistência.
Porém, entretanto, toda via o estagio se faz necessário, é como uma prova de fogo. Levanta em si alguns questionamentos como: é isso que eu quero? Tenho vontade de levar isso pra frente e ser um professor. Os pequenos exigem muito de nos, precisamos estar dispostos a nos entregar a essa missão de corpo, alma e coração até onde o corpo agüentar. ( Ai e essa aposentadoria que não chega! ).
Não considerem minha palavras desencorajadoras, mas sim como sendo meus sentimentos.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Um breve e sucinto relato de minha trajetória acadêmica


Nas minhas lembranças como aluno, recordo-me de ter sido do tipo que, o professores, não tinham muito que reclamar. Apesar de viver em uma época em que as relações professor e aluno eram mais, digamos amistosa, e porque não dizer, mais respeitosa, o professor exercia certo poder como pessoa, e também, era muito mais respeitado e até invejado pelos alunos pelo seu conhecimento e postura em sala de aula.
Quando adolescente e adulto me mudei para Salvador onde fui tentar, como boa parte dos interioranos, um curso profissionalizante que pudesse me dar uma perspectiva de um lugar ao sol. Comecei o segundo grau em escola pública, como sempre. Nesse ínterim, descobri o que se chamava na época de Escola Técnica Federal de Bahia, a qual, hoje entendo, tinha um ensino puramente tecnicista. Era uma época de muitas possibilidades de trabalho e todo mundo via naquela instituição uma forma de definir sua vida profissional. Então fiz o curso de Eletrotécnico que era voltado para a indústria em especial para o Pólo Petroquímico. Mas, não consegui me adaptar ao trabalho no pólo, pois o nível de poluição era demasiadamente insalubre, e o que eles pagavam para as pessoas se submeterem aos riscos de vida, não me interessava. Então passei por varias empresas, sempre envolvido nas áreas industrias e de serviços.
Por fim, no ano 2003 em uma viagem com o um amigo que é proprietário de um Centro de Formação de Condutores, onde eu iria assistir a uma aula de direção defensiva para candidatos à primeira habilitação, o qual seria dado por uma pedagoga que trabalhava com ele na empresa. Eu seria um ouvinte e não um regente. Quando recebi o convite para reger palestra sobre o transito. Não me achava preparado, nem pedagogicamente, nem tão pouco dominava o assunto. Mas não teve outro jeito, todos me incentivaram dizendo que eu tinha jeito. Então topei. Foi o meu primeiro contato com sala de aula.
Então escolher pedagogia foi na verdade uma necessidade. Eu precisava conhecer mais o que era ensinar e como se dava esse processo de ensino aprendizagem. Na verdade, agora depois de meu curso de pedagogia praticamente concluído, entre trancos e barrancos, eu pude perceber que, o processo de ensinar e aprender é uma cumplicidade que se dá entre aluno e professor. Se o professor não quiser se entregar nesse processo nada acontece, assim como se o aluno não se entregar ao processo de aprendizagem fatalmente ele sairá da escola, no mínimo do mesmo jeito que entrou, sem nenhuma possibilidade de transformação.